CLORIDRATO DE VERAPAMIL
Formas farmacêuticas e apresentações:
80 mg :
Embalagem com 30 comprimidos revestidos sulcados.
120 mg AP:
Embalagem com 20 comprimidos revestidos.
240 mg Retard:
Embalagem com 30 comprimidos revestidos.
USO PEDIÁTRICO E/OU ADULTO
Composição:
80 mg - COMPRIMIDOS REVESTIDOS:
- Cada comprimido revestido contém:
· Cloridrato de verapamil.........80 mg
Excipientes:
celulose microcristalina, croscarmelose sódica, dióxido de silício, estearato de magnésio, hidrogeno fosfato de cálcio dihidratado, hidroxipropilmetilcelulose, laurilsulfato de sódio, polietilenoglicol, talco, Corante: dióxido de titânio.
120 mg AP - COMPRIMIDOS REVESTIDOS:
- Cada comprimido revestido contém:
· Cloridrato de verapamil........120 mg
Excipientes:
água purificada, alginato de sódio, celulose microcristalina, estearato de magnésio, éster de ácido montânico, hidroxipropilmetilcelulose, polietilenoglicol, polivinilpirrolidona, talco, Corante: dióxido de titânio.
240 mg RETARD - COMPRIMIDOS REVESTIDOS:
- Cada comprimido revestido contém:
· Cloridrato de verapamil........240 mg
Excipientes:
água purificada, alginato de sódio, celulose microcristalina, estearato de magnésio, éster de ácido montânico, hidroxipropilmetilcelulose, polietilenoglicol, polivinilpirrolidona, talco,
Corantes: dióxido de titânio e laca verde.
Indicações:
Verapamil oral esta indicado em:
1. Isquemia miocárdica
a) isquemia silenciosa
b) angina crônica estável (clássica angina de esforço)
c) angina de repouso
.angina vasospastica (variante de Prinzmetal)
.angina instável ("in crescendo", "pré-infarto")
2. Hipertensão arterial leve e moderada
Para tratamento da hipertensão arterial leve e moderada, em monoterapia, verapamil tem a vantagem de poder ser usado em pacientes onde outras medicações estão contra-indicadas ou não são bem toleradas, tais como nos portadores de asma, diabetes mellitus, depressão, transtornos da função sexual, vasculopatia cerebral ou periférica, doença coronariana, hiperlipidemias, hiperuricemia e senilidade.
3. Profilaxia das taquicardias supraventriculares paroxísticas
a) conversão rápida para o ritmo sinusal das taquicardias supraventriculares paroxísticas incluindo aquelas associadas a feixes anômalos (Síndrome de Wolff-Parkinson-White e Lown-Ganong-Levine).
b) controle temporário da resposta ventricular rápida no "flutter" ou fibrilação atrial, exceto quando associado com feixes anômalos (Wolff-Parkinson-White e Lown-Ganong-Levine).
c) redução dos níveis pressóricos na crise hipertensiva e na hipertensão refrataria.
Contra-indicações:
- hipotensão severa (exceto quando por crise de arritmia)
- choque cardiogênico
- insuficiência ventricular esquerda
- bloqueio AV de segundo e terceiro graus
- síndrome do nódulo sinusal
- insuficiência cardíaca congestiva
- bradicardia acentuada (abaixo de 50 b.p.m.)
- flutter ou fibrilação atrial associada a feixe anômalo (Wolff-Parkinson-White e Lown-Ganong-Levine)
- hipersensibilidade ao cloridrato de verapamil
- administração simultânea de betabloqueadores por via intravenosa.
Precauções:
Uso Pediátrico:
Deve-se ter bastante cautela ao administrar cloridrato de verapamil a este grupo de pacientes. Estudos controlados com verapamil em pacientes pediátricos ainda não foram realizados, mas experiências com administração endovenosa em mais de 250 pacientes, metade abaixo de 12 meses de idade e cerca de 25% de recém-nascidos, indicam que os resultados do tratamento são similares aos observados em adultos. Entretanto, graves efeitos colaterais tem ocorrido, principalmente com a administração endovenosa em neonatos.
Uso na Gravidez:
Estudos de reprodução realizados em coelhos e ratos com cloridrato de verapamil oral em doses de 1,5 (15 mg/kg/dia) e 6 (60 mg/kg/dia) vezes a dose oral diária do homem, respectivamente, não revelaram evidencia de teratogenicidade. Entretanto, como nem sempre os estudos realizados em animais predizem a resposta para o homem, o uso de cloridrato de verapamil durante a gravidez deve ser bem avaliado quanto a relação risco-benefício. Cloridrato de verapamil atravessa a barreira placentária e pode ser detectado no sangue da veia umbilical durante o parto.
Uso na lactação:
O cloridrato de verapamil também é excretado no leite materno. Devido a possível ocorrência de reações adversas em lactentes, deve-se interromper a lactação durante o tratamento com verapamil.
Outros:
Deve-se evitar a ingestão de bebidas alcoólicas durante o uso de verapamil.
Em pacientes com função hepática limitada, o efeito do cloridrato de verapamil, dependendo da gravidade do caso, se intensifica e se prolonga devido ao metabolismo retardado do fármaco.
Por conseguinte, nestes casos se deve ajustar muito cuidadosamente a dosificação e começar com doses menores.
Interações Medicamentosas:
Digitálicos:
o uso de cloridrato de verapamil em pacientes digitalizados é bem tolerado se a dose de digoxina é adequadamente ajustada. O tratamento crônico com verapamil aumenta 50% a 75% os níveis séricos de digoxina durante a primeira semana de terapia, podendo resultar em intoxicação digitalica. Desta forma, ao iniciar-se o tratamento com cloridrato de verapamil em pacientes sob tratamento com digital é recomendável reduzir os digitálicos a metade, restabelecendo a dose inicial em 1-2 semanas, caso haja necessidade para o êxito terapêutico.
Betabloqueadores:
a combinação de cloridrato de verapamil com betabloqueadores foi usada terapeuticamente em pacientes com angina estável que não respondiam a nenhuma medicação isoladamente. Cloridrato de verapamil e propranolol administrados conjuntamente propiciaram uma melhora mais significativa na tolerância ao exercício que qualquer das drogas isoladamente. Entretanto, recomenda-se cautela no uso combinado do cloridrato de verapamil e betabloqueadores em pacientes com comprometimento da função ventricular esquerda ou em pacientes com disfunção do nódulo sinusal ou bloqueio AV instável. O cloridrato de verapamil EV não deve ser usado em pacientes sob tratamento com betabloqueadores. Deve-se evitar a administração intravenosa de betabloqueadores durante o tratamento com verapamil 240 mg retard - comprimidos revestidos.
Agentes Anti-hipertensivos:
o cloridrato de verapamil administrado concomitantemente com agentes anti-hipertensivos orais (Ex.: vasodilatadores, inibidores da enzima de conversão da angiotensina, diuréticos, betabloqueadores) terá um efeito aditivo na redução da pressão arterial, devendo neste caso haver uma monitoração do paciente. Segundo um estudo realizado, a administração concomitante de cloridrato de verapamil e prazosin resultou em queda brusca da pressão sangüínea.
Disopiramida:
até que sejam obtidos dados sobre possíveis interações entre verapamil e fosfato de disopiramida, não se deve administrar disopiramida entre 48 horas antes e 24 horas após a administração de verapamil.
Quinidina:
em pequeno numero de pacientes com cardiomiopatia hipertrófica (HSS), o uso concomitante de verapamil e quinidina resultou em significativa hipotensão. Até que maiores dados sejam obtidos, a terapia combinada de verapamil e quinidina em pacientes com cardiomiopatia hipertrófica deve provavelmente ser evitada.
Os efeitos eletrofisiologicos da quinidina e do cloridrato de verapamil sobre a condução AV foram estudados em 8 pacientes. O cloridrato de verapamil neutralizou significativamente os efeitos da quinidina sobre a condução AV. Houve um relato de aumento dos níveis de quinidina durante a terapia com verapamil.
Nitratos:
nenhuma interação indesejável tem sido atribuída a combinação do cloridrato de verapamil com nitratos de curta e longa ação. O perfil farmacológico de ambas as drogas e a experiência clinica sugerem interações benéficas, reduzindo a freqüência das crises e o consumo de nitratos.
Cimetidina: dois estudos clínicos demonstraram que não há interação significativa do cloridrato de verapamil com a cimetidina. Um terceiro estudo demonstrou que a cimetidina reduziu o clearance do verapamil e aumentou sua meia-vida de eliminação.
Ciclosporina: o tratamento concomitante com verapamil aumenta a faixa circulante da ciclosporina.
Fenitoína e fenobarbital:
redução do nível plasmático e do efeito de verapamil.
Lítio:
a terapia com verapamil pode resultar em um decréscimo dos níveis séricos do lítio nos pacientes que recebem tratamento crônico. Um ajuste da dose de lítio oral pode ser necessário.
Carbamazepina:
o tratamento concomitante com verapamil pode aumentar as concentrações de carbamazepina.
Rifampicina:
o uso concomitante de rifampicina pode reduzir acentuadamente a biodisponibilidade oral do verapamil.
Teofilina:
o uso concomitante com verapamil aumenta os níveis plasmáticos da teofilina.
Agentes Anestésicos:
dados clínicos e estudos em animais sugerem que o verapamil pode potencializar a atividade de agentes bloqueadores neuromusculares e anestésicos inalatorios.
Soluções alcalinas:
verapamil sob a forma de solução injetável é incompatível com soluções alcalinas (ex.: solução de bicarbonato), já que pode efetuar-se uma precipitação da base de verapamil.
Mostrou-se que o suco de grapefruit aumenta os níveis plasmáticos de verapamil. Portanto, não se deve ingerir suco de grapefruit com verapamil.
Reações Adversas:
O cloridrato de verapamil é geralmente bem tolerado. Seus efeitos secundários são relativamente raros e são geralmente extensão de sua atividade farmacológica. Uma recente revisão da literatura mundial relata cerca de 8% de pacientes com efeitos secundários, entretanto apenas 1% necessita interromper o tratamento. As seguintes reações adversas foram relatadas:
Cardiovascular:
hipotensão, edema periférico, bloqueio AV de II e III grau, bradicardia, insuficiência cardíaca congestiva.
Sistema Nervoso Central:
tonteira, cefaléia, fadiga, nervosismo e parestesias.
Gastrintestinal:
constipação e náusea.
Em casos muitos raros foi observado em pacientes idosos sob tratamento prolongado, o aparecimento de ginecomastia, a qual tem sido reversível em todos os casos depois da suspensão do medicamento. Existe relatos de aumento do nível de prolactina.
Posologia:
As doses de verapamil devem ser individualizadas e administradas de preferência com a alimentação e deglutidas com um pouco de água, sem serem mastigadas.
A dose inicial usualmente recomendada para adultos é de 240 mg, divididas em 2 ou 3 tomadas, na dependência da apresentação escolhida, aumentando-se a dose diariamente. A dose diária total para a maioria dos pacientes encontra-se na faixa de 320 a 480 mg/dia.
Para os pacientes que apresentam uma resposta acentuada ao verapamil (idosos, pessoas debilitadas, de baixo peso e estatura, etc.), uma dose diária inicial de 120 mg pode ser usada. A apresentação em comprimidos sulcados (80 mg) permite o fracionamento quando necessário.
Em geral, o efeito máximo das doses administradas torna-se aparente durante as primeiras 24 a 48 horas de terapia, mas deve-se observar que nesse período, a meia-vida do verapamil aumenta, podendo, portanto, retardar a resposta terapêutica.
Superdosagem:
Em caso de superdosagem devem ser tomadas medidas de suporte, tais como estimulação beta-adrenérgica ou administração de solução parenteral de cálcio. Tais medidas podem aumentar o fluxo do íon cálcio através dos canais lentos, e tem sido utilizadas no tratamento da superdosagem com o verapamil. No caso de ocorrerem reações hipotensivas de significância clinica ou bloqueio AV de alto grau permanente, devem ser utilizados agentes vasopressores ou marca-passo cardíaco, respectivamente. Em caso de assistolia devem ser tomadas medidas usuais incluindo ressuscitação cardiopulmonar.
Contra medidas em casos de efeitos secundários cardiovascular agudo:
Medidas usuais de terapia intensiva.
Antídoto específico: Cálcio [ex.: 10 - 20 ml em uma solução intravenosa de gluconato de cálcio a 10% (2,25 - 4,5 mmol), caso necessário, repetir as doses ou como infusão gota a gota (ex.: 5 mmol/hora)]. Medidas adicionais eventualmente necessárias. Em bloqueio AV de II e III grau, bradicardia sinusal, assistolia: atropina, isoprenalina, orciprenalina ou tratamento com marcapassos.
Em hipotensão:
dopamina, dobutamina, noradrenalina.
Todavia, se observados sintomas de insuficiência miocárdica:
dopamina, dobutamina e, caso necessário, repetir a injeção de cálcio, eventualmente amiodarona em combinação com isoproterenol.
INFORMAÇÃO AO PACIENTE:
Ação esperada do medicamento:
verapamil é um medicamento anti-hipertensivo. Seu uso diminui gradualmente a pressão arterial.
Cuidados de conservação:
este medicamento deve ser guardado dentro da embalagem original, em lugar fresco, ao abrigo da luz e da umidade. Prazo de validade: ao adquirir medicamento confira sempre o prazo de validade impresso na embalagem externa do produto.
NÃO USE MEDICAMENTOS COM PRAZO DE VALIDADE VENCIDO.
Gravidez e lactação:
informe imediatamente ao médico se houver suspeita de gravidez, durante ou após o uso da medicação e se estiver amamentando. Cuidados de administração: os comprimidos devem ser administrados de preferência com a alimentação e engolidos com um pouco de água, sem serem mastigados. Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Interrupção do tratamento:
não interromper o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Reações desagradáveis:
informe ao médico o aparecimento de reações desagradáveis. Podem ocorrer: cansaço, vertigem, cefaléia, fraqueza, náusea, constipação, palpitações, falta de ar, tosse e retenção urinaria
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
Ingestão concomitante com outras substâncias:
não ingerir verapamil concomitante com bebidas alcoólicas.
Contra-indicação:
alergia ao verapamil ou a qualquer componente da fórmula do produto.
Precauções:
informe sempre ao médico sobre possíveis doenças cardíacas, renais, hepáticas ou outras que esteja apresentando, para receber uma orientação cuidadosa. Informar ao médico sobre qualquer medicamento que esteja tomando, antes do início ou durante o tratamento.
NÃO TOME REMÉDIOS SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO. PODE SER PERIGOSO PARA SUA SAÚDE.
INFORMAÇÃO TÉCNICA:
Farmacologia clínica:
Verapamil é um derivado sintético da papaverina, protótipo de um grupo de compostos que apresentam a propriedade comum de inibir seletivamente o fluxo dos íons cálcio para a célula, através da membrana. O cloridrato de verapamil é o cloridrato de isopropil-(N-metil-N-homoveratril)-aminopropil-3,4-dimetoxifenil-acetonitrilo.
Em níveis terapêuticos o cloridrato de verapamil inibe o transporte transmembrana do íon cálcio através dos "canais lentos" ou "canais de cálcio", diminuindo, assim, o cálcio intracelular disponível para iniciar o processo de contração muscular e modificando os fenômenos elétricos a nível da membrana celular.
O cloridrato de verapamil exerce sua ação bloqueadora dos "canais lentos", fixando-se a face interna da membrana e por isso necessita entrar na célula para exercer seu efeito. Basta uma molécula de verapamil para interagir com o sitio receptor. O cloridrato de verapamil bloqueia os canais de cálcio do músculo liso arterial, produzindo diminuição da resistência periférica e uma dilatação arterial.
O cloridrato de verapamil bloqueia os canais de cálcio em alguns locais específicos do sistema cardíaco de condução (principalmente o nódulo AV) diminuindo a transmissão dos estímulos ectópicos do átrio para o ventrículo e controlando a freqüência cardíaca. Por suas ações combinadas, vascular e cardíaca, a vasodilatação induzida por cloridrato de verapamil não se acompanha de taquicardia reflexa, como habitualmente ocorre com outros vasodilatadores.
Devido a estas ações, na insuficiência coronariana aguda e crônica (angina de peito), verapamil por via oral reduz o consumo de nitritos, o número de crises anginosas, normaliza as alterações do segmento ST e aumenta a tolerância ao esforço físico.
No tratamento da hipertensão, verapamil por via oral, assim como outros vasodilatadores anti-hipertensivos, reduz a resistência vascular periférica, com a vantagem de não induzir efeito reflexo taquicardizante e manter o debito cardíaco inalterado.
Neste sentido corresponde a administração conjunta de betabloqueador e vasodilatador anti-hipertensivo. Verapamil mantém ou aumenta a função renal, aumenta o fluxo plasmático, o filtrado glomerular, o fluxo urinário e a excreção de sódio.
Quando associado a diuréticos diminui a perda de potássio. A redução pressórica é gradativa e não acompanhada de hipotensão ortostática. Adicionalmente, verapamil por via oral restaura a reatividade vascular fisiológica ao exercício.
Nas arritmias taquicárdicas, verapamil por via oral promove a manutenção do ritmo sinusal e faz a profilaxia de crises da maioria dos pacientes com taquicardia paroxística supraventricular. Produz reversão e/ou redução da freqüência ventricular em pacientes com fibrilação e "flutter atrial e reduz ou elimina a extrassistolia, especialmente em arritmias da insuficiência coronariana e da Doença de Chagas, neste caso quando usado em doses mais elevadas.
Como profilaxia de arritmias após o infarto, verapamil por via oral evita o surgimento de arritmias em pacientes com antecedente de infarto, reduz a sua incidência após infarto recente e oferece um efeito miocardioprotetor, quando não acompanhado de hipotensão ou bradicardia.
Sob a forma injetável, em poucos minutos promove a reversão ao ritmo sinusal da grande maioria (acima de 90%) dos casos de Taquicardia Paroxística Supraventricular, a reversão ao ritmo sinusal e/ou normalização da freqüência ventricular em pacientes com fibrilação auricular aguda e crônica, bem como do "flutter" atrial.
Verapamil injetável suprime focos ectópicos, especialmente supraventriculares. Durante a anestesia com halotano (com ou sem emprego de adrenalina) faz a profilaxia e tratamento de extrassistolias, especialmente ventriculares.
Nas crises hipertensivas, verapamil injetável em poucos minutos produz queda da pressão sangüínea sistólica e diastólica da ordem de 20 a 30% sem atingir níveis de hipotensão, especialmente naqueles pacientes com complicações hipertensivas como encefalopatia hipertensiva, epistaxes, aneurisma dissecante da aorta, toxemia gravídica etc.
Na hipertensão grave acelerada, verapamil injetável, quando aplicado em sessões sucessivas durante 1 a 2 semanas, reduz os níveis pressóricos, promovendo a readaptação dos barorreceptores, tornando, assim, o paciente mais responsivo a terapêutica oral.
Absorção:
verapamil é quase que completamente absorvido (90%) no trato gastrintestinal após administração oral.
Distribuição:
verapamil é transportado no sangue ligado às proteínas plasmáticas. A sua meia-vida é de 3,5 horas. É metabolizado no fígado através do citocromo P450.
Eliminação:
é eliminado via renal na forma de seus metabólitos.
Não faça automedicação. Consulte um médico!